domingo, 18 de outubro de 2009

Pré-GP Brasil



Essa foi definitivamente uma semana especial. Milhares de brasileiros, como eu, ficaram em compasso de espera pelo fim de semana, aguardando ansiosamente o GP do Brasil. Ano passado, foi a esperança do título em casa de Felipe Massa que não se concretizou (por muito pouco, diga-se de passagem). Hoje, é a chance de Rubens Barrichello colocar seu nome na história. Não importando o resultado final do campeonato, o que todos aguardamos deste domingo é que Rubinho consiga pelo menos a merecida consagração: uma vitória em Interlagos.

São longos 17 anos batendo na trave; o heróico 4º lugar em 1994, com a fraca Jordan; o sonho não concretizado da equipe Stewart em 1998/99; na era Ferrari, poles fantásticas seguidas por grandes decepções: a batida em Ralf Schumacher em 2002, a pane seca em 2003, as quebras... Veio então a fase na Honda, onde mesmo pontuar ficou difícil. Veio o ano de 2009 e, como num roteiro de filme de Hollywood, Barrichello passa de quase-desempregado a candidato ao título mundial.

Chega então a véspera da corrida em Interlagos. Após uma chuva torrencial e duas horas e meia de indefinição, o treino se encerra com uma volta de gênio. O brasileiro faz a pole position, enquanto seu rival na briga pelo título larga apenas em 14º.

Agora, resta o terceiro ato do filme: a grande prova. De preferência, que tenha um típico final feliz: a vitória em casa, incontestável, debaixo d’água, calando todos os críticos.

E já que a comparação é com Hollywood, então que este filme tenha uma continuação: dia 1º de novembro, no deserto de Abu Dhabi. Com Rubinho vivo na disputa pelo título.

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