sábado, 27 de fevereiro de 2010

Oscar 2010 - As Apostas


Depois de algumas semanas, o Melodia da Palavra está de volta e, retomando o que fizemos antes do Grammy 2009, quando apostamos os vencedores das principais categorias (e erramos feio, para a felicidade deste que vos escreve!). Se dizem que o ano, no Brasil, começa após o Carnaval, para este blog o ano começa de verdade DEPOIS DO OSCAR!

Para começar, analisaremos aqui 20 das 24 categorias da 82ª edição do prêmio da Academia. Para não ser injusto, deixamos de fora as categorias de documentários e curtas-metragem, já que quase ninguém no Brasil tem a menor ideia de como sejam estes filmes... A única exceção são os curtas animados, que sempre podem ser encontrados na internet.

Então, vamos jogar nossas fichas!

Melhor Filme Estrangeiro: Este é um ano rico para a categoria, já que filmes conhecidos como o espanhol “Abraços Partidos” de Pedro Almodóvar e o italiano “Baaria” de Giuseppe Tornatore ficaram de fora. Temos dois grandes favoritos, e colocamos nossas fichas no vencedor da categoria no Globo de Ouro: o filme alemão “A Fita Branca”.

Melhor Filme de Animação: Se a Pixar sempre aparece como favorita quando sai a lista dos indicados, neste ano o prêmio é quase uma obrigação. Saudado como um dos mais belos filmes de 2009, “Up” certamente merece a estatueta ­– fazendo frente aos muito elogiados “O Fantástico Sr. Raposo” e “Coraline e o Mundo Secreto”.

Melhores Efeitos Visuais: 2009 viu uma revolução no mundo dos efeitos especiais. “Star Trek” e “Distrito 9” são primorosos, mas esta estatueta tem dono certo: “Avatar”. A unanimidade deste ano.

Melhor Edição de Som: Junto de “Guerra ao Terror” aparece bem nesta categoria o filme “Star Trek”. Ainda assim, o grande nome do ano é a nossa aposta: “Avatar”.

Melhor Mixagem de Som: Com um excelente trabalho, a aposta é “Guerra ao Terror”.

Melhor Trilha Sonora: Com quatro indicados fantásticos, é uma categoria difícil. Entre trilhas poéticas (como em “Avatar” e “O Fantástico Sr. Raposo”) e tensas (“Sherlock Holmes”), ficamos com a excelente animação da Pixar “Up”, com música composta pelo competente Michael Giacchino.

Melhor Canção Original: Vencedora de vários prêmios, ficamos com “The Weary Kind”, a canção country composta para o filme “Crazy Heart”.

Melhor Maquiagem: Apesar do excelente trabalho de “Star Trek”, ficamos com o vencedor do prêmio BAFTA nesta categoria, o britânico “The Young Victoria”.

Melhor Figurino: Apesar da tradição de prêmios para filmes de época, como “The Young Victoria”, nossa aposta é o surreal “O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus”.

Melhor Direção de Arte: Em um ano de filmes de encher os olhos, a aposta mais certa é “Avatar”, que até aqui teria três estatuetas.

Melhor Edição: Uma história, para ser bem contada, precisa ter ritmo. Neste sentido, ponto para o excelente “Guerra ao Terror”.

Melhor Fotografia: Dificílima categoria, com filmes que vão de visuais digitais a cenas em preto-e-branco. “Avatar”, pelo trabalho que é criar um novo universo de modo realista, é o nosso voto.

Melhor Roteiro Adaptado: Amor Sem Escalas”, por manter uma identidade própria como filme, sem se apegar a todos os detalhes da história do livro de origem.

Melhor Roteiro Original: Este pode ser um tiro arriscado, mas apostamos na beleza da simplicidade – na história de “Up”.

Melhor Diretor: A vencedora do prêmio do Sindicato dos Diretores, apesar do amplo favoritismo de James Cameron, é que deverá levar o prêmio: Kathryn Bigelow, por “Guerra ao Terror”.

Melhor Atriz Coadjuvante: Após vencer inúmeros prêmios, Mo’nique deve ser consagrada no Oscar por seu papel em “Preciosa”.

Melhor Atriz: Mesmo tendo na disputa as grandes Helen Mirren e Meryl Streep, o prêmio do Sindicato dos Atores (que geralmente dá uma prévia do que será premiado nas categorias de atuação do Oscar) apontou ela, que finalmente terá seu reconhecimento: Sandra Bullock, pelo drama “The Blind Side”.

Melhor Ator Coadjuvante: Outra estatueta que parece já ter dono certo. Para suceder o prêmio póstumo de Heath Ledger ano passado, Christoph Waltz para receber o único prêmio da noite de “Bastardos Inglórios”.

Melhor Ator: Elogiadíssimo pelo papel do cantor country redimido, ficamos com o grande favorito Jeff Bridges, por “Crazy Heart”.

Melhor Filme: Este que vos escreve acredita que, pelo menos este ano, seria suficiente termos apenas os tradicionais cinco filmes concorrendo na categoria principal. Ainda assim, já é quase consenso geral quem deverá levar o grande prêmio da noite. Mais do que um filme, um evento cultural. E o Oscar de Melhor Filme vai para... “Avatar”. (Se não houver uma zebra homérica...)

** Quer fazer também sua aposta? Deixe aqui nos comentários! **

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